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Para termos uma vida plena e feliz, há diversos fatores envolvidos, e muitos deles exigem investimento financeiro. Não ter dinheiro para se divertir, colocar gasolina no carro, pagar o aluguel ou realizar sonhos pode ser estressante e frustrante.
A boa notícia é que o acúmulo de estresse e outras consequências negativas da falta de dinheiro podem ser evitados de várias formas. Uma delas é por meio da organização financeira, tema deste material.
Muitas vezes, a falta de dinheiro, de planejamento ou, até mesmo, de objetivos faz a pessoa entrar em uma bola de neve relacionada às finanças pessoais. Para contribuir com uma gestão financeira pessoal mais racional e saudável, trouxemos dicas e outras informações importantes sobre o assunto. Continue a leitura e fique por dentro!
Em primeiro lugar, para saber como trabalhar a organização financeira pessoal, é fundamental conhecer a importância dela. Ao entender como a falta de planejamento e disciplina pode interferir em nossas vidas, fica mais fácil gerir as próprias finanças.
Portanto, conheça de que formas a organização contribui para uma vida tranquila e qual o papel da educação financeira para alcançar objetivos e conquistar os sonhos.
Todos os dias, o tempo todo, somos instigados a comprar. Sejam produtos, sejam serviços, o que não faltam são propagandas e ofertas tentadoras.
O consumismo pode levar ao acumulo de dívidas, especialmente, quando nossas responsabilidades aumentam. Afinal, dividir a fatura do cartão com o aluguel e a escola das crianças pode trazer certa limitação aos pedidos de comida por delivery e alguns programas para o lazer em família.
Quem define um orçamento para a vida pessoal evita realizar compras desnecessárias, organiza-se melhor para investir em alguns luxos, sem perder o controle sobre os gastos.
O dinheiro pode não trazer a felicidade, mas ajuda a alcançar seus objetivos e transformar sonhos em realidade. Por exemplo, se você deseja ter seu próprio negócio, viajar pelo Brasil ou pelo mundo e ir à praia, precisa de investimento financeiro para fazer isso acontecer.
O mesmo acontece para comprar a casa própria, um carro e, até mesmo, a pizza do final de semana. O dinheiro está presente em quase todas as coisas que nos dão prazer, nos permite ter uma vida confortável e correr atrás do que queremos.
Para isso, é necessário planejamento. Organizar despesas domésticas e outros gastos fixos, distribuir a renda adequadamente entre as obrigações financeiras, escolher bons investimentos e determinar uma quantia para ser poupada mensalmente é fundamental para alcançar as metas pessoais.
A segurança financeira talvez seja um dos pilares de maior importância dentro da organização financeira. Afinal, diz respeito à composição de uma reserva de dinheiro que traga segurança e tranquilidade para o orçamento doméstico e familiar.
Quanto maior a reserva acumulada, mais segurança você terá para os seus dias. Por exemplo, caso você perca o emprego, uma boa reserva pode garantir que você fique alguns meses procurando por uma boa oportunidade, sem decair o padrão de vida.
Poupar e compor uma reserva financeira também depende de organização. Ao colocar receitas e despesas no papel, você consegue verificar o destino real do dinheiro e redirecionar os valores para começar a construir seu fundo de emergência.
Ninguém está livre de passar por uma situação inesperada, que resulta em dificuldades para pagar os boletos mensais. O problema é que contas que ficam para trás podem negativar o CPF, limitando as possibilidades de conseguir um financiamento no futuro.
Felizmente, existem mecanismos que deixam suas finanças em segurança — como ter uma reserva financeira, mencionada acima. Para conseguir constituir um fundo de reserva, é fundamental ser financeiramente organizado.
Com isso, você evita problemas no orçamento, garante o pagamento das contas e conserva o nome limpo na praça.
Quando falamos em organização financeira e corte de despesas, não estamos sugerindo que você adote uma postura mesquinha. Falamos em gerir a sua vida de maneira consciente e responsável, planejando cada passo.
Do mesmo jeito que você pode controlar a quantidade de pedidos por delivery, também deve manter seus ativos sob controle. Isso significa que é importante estudar sobre investimentos, o grau de risco, seu perfil como investidor e como as aplicações podem fazer o seu dinheiro render.
Todas as questões abordadas até o momento, juntas, podem ajudar a sua família a aumentar o seu padrão de vida. A tendência é que a organização financeira diminua a evasão de dinheiro para despesas não planejadas. Com isso, o valor a ser economizado aumenta.
A segurança de uma boa reserva permite fazer planos mais ousados, como uma grande viagem, a troca de casa, de um carro ou dos eletrodomésticos.
Quando falamos em finanças pessoais, precisamos pensar em tudo o que esse termo abrange: a gestão do dinheiro, do que é poupado e do que é investido. Ou seja, estamos falando em receitas e despesas, metas e objetivos, reserva de emergência, previdência privada, seguros e tudo o que envolve nossos objetivos em curto, médio e longo prazo.
Administrar as finanças não é tarefa fácil, mas é possível aprender a organizá-las. Pensando nisso, separamos dicas valiosas que vão ajudar a ter uma boa organização financeira. Vamos lá!
Crie uma planilha de orçamento, que reúna seus principais gastos e ganhos. Essa estimativa não é estática, por isso, deve ser revisada mensalmente, já que o valor das contas fixas pode oscilar.
Por exemplo, nesse mês você pagou R$100,00 de energia elétrica. No próximo, passou um período maior em casa ou a companhia alterou a bandeira. Com isso, a conta veio com valor de R$120,00.
Fazer esse acompanhamento é importante porque seu orçamento precisa refletir os números reais de despesas, ainda que o aumento de valor pareça baixo ou irrelevante. No caso das contas de água e energia, que oscilam de acordo com o clima e com a programação da família, o ajuste permite um planejamento em longo prazo mais realista.
Ao saber exatamente quanto você ganha e o que sobra após pagar as contas, fica mais fácil se organizar e estabelecer objetivos — falaremos deles adiante.
Atrasar contas básicas, como água e energia elétrica, rende multas e a interrupção do serviço. Muitas vezes, a falta de pagamento não é proposital. Com a correria do dia a dia, algum boleto pode ficar para trás.
Se não for possível adotar o débito automático, tenha o hábito de pagar as contas assim que receber. Além disso, tome cuidado com recibos e contas recebidas eletronicamente e impressas, para que não sejam pagas em duplicidade.
Estabelecer objetivos também faz parte da organização financeira. Afinal, precisamos nos preparar para o futuro: aposentadoria, férias, despesas com filhos, emergências ou bens de alto valor, como casa e carro, exigem planejamento para evitar passar qualquer aperto.
Decida o que pretende realizar em curto, médio e longo prazo e cuide para ser realista nesse momento. Isso não significa que você não possa sonhar alto! Por exemplo, se o seu objetivo é ter uma casa na praia, verifique o custo da aquisição e manutenção do imóvel, coloque no papel e direcione seus investimentos para esse fim.
Quando falamos em objetivos de vida, muitas vezes, pensamos alto. Isso não é necessariamente um problema, mas pode facilitar uma desistência no meio do caminho. Isso acontece porque, na maioria dos casos, a compra de um bem de alto valor exige alguns anos de economia.
Conforme o tempo passa, a incerteza de quando esse objetivo será conquistado, a falta de uma data exata para que isso ocorra ou, até mesmo, uma situação inesperada pode fazer com que você resgate esse valor antes do prazo. Assim, dá outro destino às economias ou até para de guardar o dinheiro.
Poupar para a compra de um terreno, uma casa ou um carro à vista é uma atitude de pessoas responsáveis com as finanças, mas deve ser acompanhada de objetivos em curto prazo. Por exemplo, guardar uma quantia pequena toda semana para poder fazer um passeio no feriado de Carnaval.
No tópico anterior, falamos sobre o papel da reserva de emergência na segurança financeira. Agora, vamos ensinar os principais segredos para compor esse fundo.
Em primeiro lugar, é importante saber que as suas despesas pessoais é que devem orientar o valor do fundo de emergência. Ou seja, se você tira do bolso R$8 mil por mês para cobrir seus gastos mensais, o ideal é que a reserva tenha, no mínimo, esse valor acumulado.
Depois, você deve pensar na sua realidade para pensar por quantos meses essa reserva teria que mantê-lo. Pense na estabilidade do seu emprego e nos seus planos em família. Há riscos de uma possível demissão? Acumule o valor para, no mínimo, seis meses. O raciocínio é mais ou menos esse.
Outro detalhe importante é levar a reserva a sério. Como o próprio nome já diz, deve ser usada para emergências, como desemprego, afastamento do trabalho por motivo de doença, uma reforma na casa após um problema inesperado ou qualquer outra situação que não esteja dentro do seu planejamento financeiro.
Dito isso, siga os seguintes passos para começar o seu fundo de emergência:
Você vai perceber que seu orçamento ficará mais leve e seu dinheiro parece se multiplicar no final do mês. Com isso, pode abastecer suas reservas de emergência e, até mesmo, criar mais de um fundo!
Podemos estabelecer como prioridades financeiras as despesas e os gastos que precisam ocupar as primeiras posições dentro de um orçamento — tanto em negócios, como nas finanças pessoais. Isso significa que as despesas que estão no topo não podem ser descuidadas.
É preciso pagá-las no prazo e reduzi-las sempre que possível. É no momento que você entende quais são as prioridades e como funcionam que consegue organizar todo o orçamento e caminhar em direção à estabilidade financeira.
Economia é uma palavra que vem ganhando cada vez mais importância na rotina financeira das famílias brasileiras. Uma das ações mais certeiras para economizar é identificar e eliminar gastos desnecessários do seu orçamento. Veja como fazer isso:
Durante todo este artigo, mencionamos várias vezes a importância de revisar as despesas, categorizar cada uma delas, definir o grau de importância e colocar metas e objetivos no papel. Todas essas ações, de fato, contribuem para uma visão mais realista do orçamento e ajuda a organizá-lo.
Há várias formas de fazer isso. Você pode, literalmente, colocar tudo no papel. Um caderno pode ajudar. É possível, também, utilizar planilhas no computador ou aplicativos no celular. Há vários gadgets desenvolvidos para esse fim.
Você ainda pode buscar por um planner financeiro, que costuma ser desenvolvido especialmente para esse fim. Dá para comprar pronto, baixar na internet ou ser desenvolvido por você mesmo.
Além das funções básicas — como a de anotar as receitas e despesas —, também é possível acrescentar:
Há vários modelos disponíveis na internet. Reserve um tempo para pesquisar não só a respeito dos planners financeiros, mas também, para estudar um pouco sobre investimentos, rendimentos e quais os mecanismos que podem ser adotados para manter seu orçamento em segurança e ver seu dinheiro multiplicar.
Ao longo de todo o texto, falamos algumas vezes sobre a importância de organizar finanças e manter o orçamento protegido das situações inesperadas. Temos uma ótima sugestão para que você não utilize sua reserva de emergência em muitos casos: contratar um seguro!
No geral, o seguro é um ótimo negócio para evitar que você use o fundo emergencial devido a gastos inesperados. Afinal, seu principal objetivo é garantir a cobertura do bem assegurado em caso de danos, furtos e roubos.
Com isso, é possível seguir o planejamento financeiro pessoal com mais tranquilidade. Nesse sentido, conheça alguns tipos de seguro para garantir a sua comodidade financeira e outras vantagens.
No Brasil, o seguro auto é dividido entre seguro obrigatório e facultativo. O obrigatório, conhecido como DPVAT, deve ser pago anualmente junto à documentação do automóvel. Ele garante proteção aos danos pessoais causados por acidentes em vias terrestres.
Já o seguro facultativo é um contrato que a pessoa faz com uma seguradora de sua preferência para proteger o seu patrimônio em caso de roubos e furtos. Para acidentes com ou sem danos à saúde, a proteção serve para si mesmo, como para terceiros.
Imagine que você estacionou seu carro no centro da cidade e, ao voltar até ele, percebeu que ele foi levado. Que prejuízo, não é mesmo? Adquirir outro automóvel causa um grande impacto na vida financeira e nem de longe é uma compra que decidimos fazer de um dia para o outro.
Outra situação: você está indo trabalhar em um dia de chuva e, por um descuido, bate na traseira de outro veículo. Por isso, precisa arcar com o conserto do seu carro, e o da pessoa em que bateu. Mais um impacto desnecessário no bolso!
Você pode diminuir o prejuízo financeiro contando com uma apólice de seguro de automóvel, personalizada de acordo com suas necessidades. Além das vantagens relacionadas ao seu bolso, o seguro de auto também diminui a dor de cabeça na hora de resolver as questões burocráticas de um roubo ou acidente. Empresas renomadas e experientes contam com um bom serviço de suporte para assegurados.
O seguro residencial é aquele que protege o nosso lar em vários aspectos. Existem apólices que cobrem os danos causados por acidentes, desastres naturais, roubos, furtos e, até mesmo, despesas com chaveiro, eletricista, conserto de eletrodomésticos e assistência para animais de estimação!
Seu funcionamento é bem simples: se a casa ou a família sofrerem algum dano coberto pelo contrato assinado, o assegurado recebe uma indenização. Para isso, é possível contratar o seguro residencial para casas, apartamentos e imóveis de temporada.
Isso significa que acabou o medo ou o susto de chegar em sua casa de veraneio para passar férias ou em sua residência, depois de um dia exaustivo de trabalho, e encontrá-la desfalcada.
Tudo porque você sabe que, ao sofrer ações de pessoas mal-intencionadas, você não vai sair no prejuízo. Ou seja, o próprio objetivo do seguro residencial é também o seu maior benefício!
Confira a lista de coberturas possíveis pelo seguro:
O seguro de vida não é apenas uma proteção individual. Ele também serve para que a família do assegurado não fique desamparada em caso de uma doença, acidente ou outros eventos.
Funciona da seguinte forma: caso o assegurado seja afastado do trabalho por uma doença ou acidente ou fique incapacitado, ele recebe uma indenização no valor estabelecido pelo contrato. Em casos mais graves, como imprevistos em que o assegurado perde sua vida, a família recebe o valor.
Certamente, saber que você e seus familiares não correm o risco de ficar desamparados financeiramente é um dos grandes benefícios do seguro de vida.
Chegamos ao final do nosso post! Esperamos ter conseguido expressar a importância da organização financeira para uma vida tranquila ao longo deste material.
Muitas vezes, ficamos tão envolvidos com a nossa rotina que até conseguimos traçar metas, mas nos esquecemos da importância do planejamento para conseguir conquistá-las. Entender os motivos pelos quais precisamos administrar nossas finanças pessoais de maneira inteligente é crucial para alcançar objetivos e passar por todas as etapas de nossas vidas de maneira mais segura.
Sem a organização financeira, não temos liberdade. Comece a aplicar nossas sugestões no dia a dia, veja-se livre das dívidas e construa um futuro confortável para você e sua família!
E então, o que achou das dicas apresentadas neste texto? Caso essas informações tenham sido importantes para você, aproveite para assinar a nossa newsletter. Assim, você passará a receber, diretamente na caixa de entrada do seu e-mail, os nossos principais conteúdos.